segunda-feira, 29 de agosto de 2011

UM TÚNEL DE 6000 KM

DESCOBERT0 RIO QUE CORRE 2000 METROS ABAIXO DO AMAZONAS E TEM MAIS VOLUME QUE O SÃO FRANCISCO


Ao  estudarem as variações de temperatura e o movimento dos sedimentos no subsolo da Amazônia, aproveitando perfurações feitas para poços de petróleo, cinecistas do  Observatório Nacional fizeram uma descoberta surpreendente. Abaixo do Rio Amazonas, a 2 quilômetros de profundidade, corre outro rio gigante. com volume superior ao do Rio São Francisco, ele alimentado pelas águas da Bacia Amozônica e das chuvas absorvidas pelo solo. O rio subterrâneo acompanha o traçado do Amazonas, mas é quatro vezes mais largo. Com 6000 quilômetros de comprimento, tem apenas 400 a menos que o Amazonas. Ao contrário dos rios de superfície, sua velocidades é muito lenta, já que ele flui por entre as rochas e sedimentos. Suas águas levam um ano inteiro para percorrer apenas 100metros. "Esse fluxo não tem nascente, como os rios convencionais. Ao longo de toda a sua extensão recebe quantidade constantes de água", segundo a física Elizabeth Pimentel da Universidade Federal do Amazonas e autora da pesquisa.

 Fonte: Revista Veja 31/08/2011

Ana Paula Camargo Rossi. Profª e Especialista

domingo, 28 de agosto de 2011

FURACÃO


Introdução 
A palavra “furacão” tem origem entre os maias (povo que habitava a América Central antes da chegada dos conquistadores espanhóis, no final do século XV). De acordo com a mitologia maia, Huracan era o deus responsável pelas tempestades. Os espanhóis absorveram a palavra, transformando-a no que ela é hoje.
Conhecendo os furacões 
Os furacões são fenômenos climáticos (ciclones) caracterizados pela formação de um sistema de baixa-pressão. Formam-se, geralmente, em regiões tropicais do planeta. São eles os responsáveis pelo transporte do calor da região equatorial para as latitudes mais altas.

São classificados numa escala de 1 a 5 de acordo com a força dos ventos. Esta escala é denominada Saffir-Simpson. Aquele que atinge a escala 1 possui ventos de baixa velocidade, enquanto o de escala 5 apresenta ventos muito fortes.

Quando ganham muita força, transformam-se em catástrofes naturais, podendo destruir cidades inteiras. Há casos em que os ventos podem ultrapassar 200 km/h. Eles percorrem determinados caminhos, carregando casas, automóveis e quase tudo que encontram pela frente. Existem estações meteorológicas que monitoram constantemente este tipo de fenômeno climático, avisando a população local em caso de evidências de desastre.


Fotos de Barra Bonita











Fotos de Barra Bonita


Viagem à Barra Bonita 20/08/2011
     Os alunos do 6ºa o 8º ano, juntamente com as Profªs Maria Alice e Ana Paula, estiveram em Barra Bonita em um passeio didático – pedagógico.
      Nesta oportunidade conheceram a Cerâmica artesanal Sagrado Coração de Jesus, onde o trabalho é realizado por dois artesões da argila, a cerâmica foi fundada em 1972.
       Logo depois foram para o famoso e delicioso passeio de barco, onde almoçararam e puderam conhecer e navegar pelo rio Tiete, limpo com uma largura de até 8 km, passando pela Eclusa de Barra Bonita. 
HISTÓRIA DO RIO TIÊTE
       O Rio Tiête nasce a poucos quilômetros do Oceano Atlântico (22 km), no município de Salesópolis, no alto da Serra do Mar e atravessa todo o interior paulista, percorrendo1136km, indo desembocar no rio Paraná, no município de Itapura, divisa do estado de São Paulo com Mato Grosso.
      O inicio da navegação, no Rio Tiête, data de antes do descobrimento do Brasil, pois os índios já usavam o rio como meio de sobrevivência e comunicação com outras tribos, mesmo que em pequenas distancias.
      Com a chegada dos Bandeirantes, índios e Bandeirantes utilizavam o rio como meio de transporte, pois, naquela época, o rio já era uma verdadeira estrada de água. Este mesmo rio também foi chamado de “Rio Bandeirante.”
O Rio Tiête apresenta em seu percurso desníveis causados pelas barragens, daí a necessidade da construção de Eclusas. Em Barra Bonita o desnível chega a 26 m.
 

ECLUSA “UM ELEVADOR DE ÁGUAS”
 
      A eclusa nada mais é do que um elevador de águas que serve para subir ou descer as embarcações. A construção de eclusa foi à maneira que a engenharia usou para que as embarcações pudessem transpor os desníveis.
      Todo o processo de enchimento e esvaziamento é feito por gravidade (não requer motores ou bombeamento). Assim que a embarcação entra na eclusa, ela é atracada nas bóias laterais; isso é um termo de segurança, durante a eclusagem. O operador da Eclusa fecha a comporta jusante (nível baixo do rio) e dá-se o início ao enchimento da câmara.
      As Eclusas do rio Tiête tem as seguintes medidas: 142 metros de comprimento, sendo 137 metros úteis, 12 metros de largura, sendo 11 metros e desníveis médios de 26 metros de altura, com capacidade para receber comboios com até 137 metros de comprimento.



 

Bibliografia: hidrovia Tiête – Paraná Resumo Informativo.
Adaptação: Profª Ana Paula Camargo Rossi